Nem de longe adiantaria isso de querer que tudo seja qual se pretende, quando mudam os acontecimentos a cada instante. Houvesse o mínimo senso nas criaturas e o mundo bem seria outro até então nunca visto. Persistir, pois, no erro de imaginar que somos apenas sujeitos de uma história que jamais aconteceu equivale a esse desejo enorme das falácias ilusórias. Portanto, ajamos quais instrumentos, invés de meros joguetes de costumes arcaicos. Façamos do presente a sementeira do futuro. Sejamos persistentes, porém nos acertos. Busquemos, nas nossas entranhas, o dever soberano de construir nova consciência a partir das manias antigas de depender tão só da linguagem comum dos que acreditam no que vem determinado nos rótulos vencidos de pacotes largados fora. Vencer o ego, este o senhor de famigerados exemplos das sucessivas perdas. E dominar a sombra do Eu, conquanto não seja esta a pura verdade. Vale unicamente de modelo do que não deveria ser. Tratemos de nós mesmos tais instrumentos de renovação da face da Terra.
Numa primeira fase, vem sendo assim, da necessidade absoluta
de todos reviver o processo de transformação que a isto indica a Natureza por
meio do sistema que já trazemos conosco desde as primeiras horas da Criação.
Fieis detentores de todos os segredos do Universo, aqui tangemos os rebanhos
das pessoas que somos e renasceremos nas mãos dessa percepção. Tratemos logo,
por isso, de renovar os dias que nos esperam e construamos da esperança o fator
de sobrevivência da sociedade humana, vez sermos esses que vieram a tanto
determinados. Aquilo que chamamos liberdade nada mais significa do que o
direito de fazer escolhas conscientes no ritmo em que definiremos o futuro
através das nossas próprias ações.
Em códigos invisíveis, conduzimos nos nossos braços o poder
maior de autores universais da verdadeira História que todos aguarda logo ali
adiante, sentido único de tudo quanto existiu e existirá sempre.
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