Já há alguns dias que as doces palavras acalmaram lá dentro das cavernas adormecidas, numa festa silenciosa de quem talvez nem queira dizer, mas que permanecem vivas no coração, feitas blocos de cores úmidas guardando a vontade das palavras para os dias melhores, quais objetos esquecidos na varanda dos sujeitos imaginários deste mundo. Ali onde marcas deixadas pelo vento quase ninguém as relembra com a mesma disposição de nutrir esperanças e desejos, flores, espinhos, espinhos e folhas azuis das trepadeiras que feriram o Mestre na hora da Crucificação.
Bom que isso queira falar de trastes abandonados nos livros antigos, ignorados e jogados na lama do passado. Que acrescentar às pedras dos caminhos? Que novas luzes iluminar o palco da compreensão dessa gente vidrada nos aparelhos de tv? Que mais, que menos?
Os tudos das horas fulminaram, pois, o pomo da discórdia e os exércitos perdidos seguem apenas à busca das ausências. Apenas de uma só religião a envolver lençóis e frio nas madrugadas. Portas e janelas abertas ao infinito da solidão, bandeiras desfraldas no solo do inevitável. Muitos animais ainda pastando na grama do palácio e as pegadas dos cascos ferem de sentimento as margens desse grande rio que desliza na alma das crianças, arautos do futuro, missionário da Lei.
Por isso a insistência das falas nas praças, a sustentar o impulso da sobrevivência nos seres vivos. A gratidão da justiça, o amor nos corações, a fome de felicidade que persistirá todo tempo, onde quer que se acenda o foco da bondade.
Sustentar a força da perseverança a qualquer custo. Somar fatores sadios ao instinto da realização do Ser, guerreiros da grande paz, de inigualável construção do Si Mesmo a salvar as circunstâncias.
É isto, são as proporções de raciocínio que querem descobrir o teto das nuvens e indicar o quanto faz sentido o trabalho de parto da imensa Criação.
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