Uns denominam Inconsciente essa distância oceânica de descobrir os sete mares. Põem longe, nas curvas do depois, quando nada mais houve que interesse aos apetites do prazer embriagador jogar nos nunca mais, nos jamais, nos monturos, a sede infinita de conhecer com sabedoria. Lançar longe de si as normas de explicar existências qual argumento de nascer, viver, morrer, e nascer de novo. Revelar a causa de tamanha sofisticação que somos.
Morava na Bahia e assisti peça com o título O que mantém o homem vivo. Que alegar a nós mesmos, nas madrugadas insones, que perpetue de verdade a espécie nas nossas veias que fogem apressadas. Que fazer do que resta fazer após alimentar os sistemas que nos dominaram até hoje. Algo assim de implicações existencialistas, tão no âmbito filosófico dos seres humanos que resolvem questionar de frente as razões de pensar, sentir, sonhar, estudar, construir e mostrar nos resultados o sabor da consciência enquanto circulava incoerente pelas correntezas do tempo e amava desejos de eternizar o momento das lamas do chão. Mergulhar de cabeça nas ondas tempestuosas da espiritualidade, embora ainda saboreando temperos fugidios da materialidade carnal.
E infinitas horas quer-se saber a quantas viver e ser, fora de só gastar a química da Terra na elaboração um projeto mais honroso de gente, matriz da dignidade de quem já controla os instintos e as posses, na gana firme de criar a verdadeira beleza.
Apreciar o justo que amena em forma das leis superiores que a tudo estabelece, exemplo de bem maior de perfeição à disposição dos que querer de bom aceitar a realeza divina a fluir na luz dos olhos.
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