E nisso buscar o centro das respostas de que falam e a gente espera por vezes vir de fora, dos demais, enquanto esquecidos, ou indiferentes, à participação pessoal do exercício da cidadania, da reverência ao sagrado. Exercitar os músculos da decisão, dos propósitos guardados lá no fundo das gavetas do desejo, porém que precisam de atitude, botar decisão no peito e lançar no mercado as próprias ações.
Saber que ninguém fica isento de responsabilidade quando foge das pelejas; saber e nada exercitar que mude isto também representa compromisso. Há um todo em movimento no tempo, no espaço, nas células do corpo, na energia que utilizamos, na história, investimentos da natureza que mostram as condições sob as quais essa função da existência impõe deveres inestimáveis.
Seja onde seja, desde na política, à família, ao trabalho, ao estudo, os pés representam exercício a que cumprir, sem o mínimo de independência de que sonhávamos séculos atrás. A ausência de iniciativa, sentar nas praças horas e horas só pensando, imaginando, gastando a vida perante o tempo, guarda responsabilidade infinita com relação ao todo em andamento.
Bem tal avaliação, de noticiar, neste comentário, as tramas do destino de ter de sair do chão e agir. Trabalhar, se trabalhar dentro do panorama dos dias. Ser, existir, persistir, transformar a matéria em essência principal no indivíduo consciente a que viemos neste lugar e neste momento. Aparentemente sem propósito, leve e suave, outras vezes denso e difícil, o acaso não existe. Quem existe somos nós, e precisamos dizer dentro de si o segredo da visão disso reconhecer. Agir, praticar a força viva através do querer, do compasso eterno da vontade e da virtude que recebemos em forma de pessoa que ora somos. Vamos sacudir o mundo!
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