Agora quase ninguém mais sabe o que é a realidade. A história virou mero boato perdido da boca e os ouvidos, trecho das ideologias ao cidadão comum. Os interesses prevalecentes dominaram o espaço da informação e o cidadão médio se tornou menos conhecedor das verdades sociais deste mundo do que mesmo os antigos viventes da Idade Média do tempo das fogueiras acesas da Inquisição. Oferecer créditos a quem quer que seja virou risco limitador das condições da vida em grupo. Isso nos tempos das guerras era normal, quando tudo virava versão dos jogadores do tabuleiro. Tudo mudaria ao sabor das consequências, conhecidas só bem lá depois das reações gerais dos combates.
Qual diz a filosofia política, em segundos o quadro muda sem a participação direta da massa humana vagando entre o lar e o trabalho, no fito raso da sobrevivência. Sempre seria assim, no entanto, e raros questionam esse jeito da civilização, dada a impotência de transformar esse campo aberto das escolhas coletivas sob o comando de pequenas corporações. Ninguém traz estrela na testa, eis outro axioma por demais demonstrado no correr dos milênios através da política partidária. Apenas o tempo qualifica os senhores dos acontecimentos, contudo quando vêm os resultados das ações, e nunca mais.
Por isso, ideologia significa alienação oferecida em prato frio por meio dos veículos automotores da mídia contemporânea. Quaisquer opções guardam riscos de equívoco no que seja de interesse público. Atrás das divulgações impera as vagas intenção do jogo, longe dos modos de produção e sob as condições dos lucros de quem ocupa o trono.
Bom, em sendo de qual maneira, que sobra a nós, palhas ao vento, neste mar revolto das contradições sociais?! Existir e tornar a existência fator de revolução interior, a fim de oferecer liberdade em termos de coragem moral e ética, ser exemplo de urgência. Diversas as respostas, porém nalgumas a certeza de vencer o combate da mediocridade desonesta dos valetes que sugam os seres que a eles escravizam. Resta, sim, modificar a roda pensa e reverter o quadro até formar, nalguma dia, a nova consciência suficiente de criar outra e história para sempre sadia.
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