Pensar nos estragos
promovidos pelas invasões ocidentais no Oriente e corre pela espinha do cidadão
comum frio de apreensão de causar espanto, calafrios persistentes. Saem daqui as
tropas em armas desenvolvidas nas tantas guerras, e chegam arrebentando tudo,
feitas monstros trajados de besouros destrutivos e sagazes. Os papadores do
petróleo alheios à paz de antes, prontos a encher os tanques das viaturas que
representam a geração sobre rodas, correndo tétricas nas estradas de noites em
dia de luta lá atrás, na burocracia dos tristes escritórios.
Isso mesmo, uns
predadores a defender seus motores a explosão em civilização movida a
combustíveis fósseis, os humanos que ora agarraram o chão deste Planeta aceso e
esfumaçado.
Esquisito, pois, o
método dessa gente endinheirada e agressiva, que ganha no grito a tradição das
populações lá do outro lado, gestos metálicos de fabricantes de bombas eliminadores
de ordem e tranquilidade.
Coréia, Vietnam,
Afeganistão, Iraque, Líbia, sei não
quantos mais que eliminaram friamente, o que no passado fizeram com as românticas
nações indígenas, mediante a febre da conquista, arrecadadora de bens para
investir nas muralhas dos palácios longe de inspiração sadia.
Destroem passado,
presente e futuro da humanidade toda. Arrebatam coletivas possibilidades em
questão de poucos instantes, através do genocídio, e eles julgam seus atos à
luz da miopia materialista somente.
Caminhar sobre as
ruínas elaboradas na democracia desses monstros atuais é analisar o progresso
de cabeça para baixo em que escrevem a história. Os recursos transformados em
máquinas mortíferas e lixo industrial, sucata de cientistas idiotas ganhadores
de prêmios e reportagens em jornais envelhecidos no ritmo da ganância.
Num esforço de
interpretação da psicanálise que rege a política invejosa desse atraso da
Ética, vem o resultado escuro na doença social dos líderes alucinados no poder
sem causa. Tontas do carrossel danificado, mentes infectadas ao vírus do ódio
persistem a eliminar possibilidades, fabricar edifícios envidraçados na fome do
desamor.
Há que se alimentar
desejos de sonho alegre nos filmes otimistas e pássaros coloridos e maviosos, a
cantar para as matas de novas gerações felizes e divinas, pacíficas e pacificadoras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário