Das fraquezas
históricas apreciadas, as ânsias de poder praticamente comandaram relações
deste mundo temporal dos humanos, seres bizarros. Há tendências por demais
insistentes nos hábitos de querer misturar alhos com bugalhos, nas conquistas secundárias
que obtém nessa fase contraditória, com os dotes naturais superiores retalhados
nos açougues sujos. Quase que trocaram grandeza dos amores eternos pela
futilidade de interesses imediatos. O reinado pelo prato de lentilhas, na
negociação de Esaú e Jacó.
Isto, porém, soma custas
astronômicas em termos de honradez e dignidade; que viva o luxo e morra o bucho, moedas de troca no mercantil das
glorias fáceis e prazeres delituosos, instintos prontos na forma dos apelos do
desejo, balança da atualidade. Essas palavras parecem explicar no tanto
aproximado os desmandos da permissividade, quando leiloar almas enriquece e
dura pouco para conter a matilha que domina a selva. Ética de verdade conta
pouco, face da conivência das vaidades. Buscar só lucros materiais, invés dos
planos de salvação, no decorrer das grandes crises e dores.
Em consequência do atraso
milenar, se contorce a burguesia, múmia estirada nos chiqueiros da fama, que
abre as pernas morais cada vez diante dos apetites vorazes das taras a lhe corroer
as entranhas, preço impagável acumulado ao longo das esperanças pelas veias doloridas
de gerações.
Que adianta ao homem ganhar este mundo e perder
a Eternidade? – indagava Jesus,
em meio aos tumultos desse quadro.
Muitos, no entanto, baixam
a crista das aspirações maiores, gladiadores conformados às feras, e aceitam o estado
natural que produzem nos espelhos individuais. Dominar a si deixou de pesar no
foco dos amores sonhados, idealizados e depois traídos, enlameados.
Bom, o quadro mostrar
a cara do Moloc das civilizações, fera tonta e personagem principal dos filmes
jogados nas cabeças eletrônicas. Antes, vilões caíam vencidos perto do final
das histórias. Anos seguintes, fugiam
rumo a paraísos fiscais. Data mais recente, possuem seus próprios canais e ofertam
lances convidativos ao engano das consciências trabalhadas a quatro cores.
Deixo por menos não, pois
saídas continuam em brasa dentro dos corações independentes. Às crianças, aos
jovens, busquem o estudo, as possibilidades infinitas da transformação. Descubram
formas de pelejar nas cartas de navegação dos segredos positivos. Pequenos
sinais indicam oportunidades bem próximas de conservar a visão da certeza definitiva.
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