Casarões esquecidos na imensidão do que ficou atrás falam disso, do quanto ficara grudado nas cores de antigamente e que insistem regressar ao clarão das madrugadas atuais. Sequências inteiras das praias lá do passado persistem intactas nesses azuis de eternamente. São as próprias pessoas tais interrogativos firmados em si, dentro dos condados então vividos, que fixaram raízes quais princípios do inevitável da imortalidade.
Parágrafos inteiros narram histórias sem limite que pousaram
naquelas galhas ressequidas dessas árvores da mais imensa floresta, preservadas
a ferro nas lembranças das gentes e dos objetos. Isso do Tempo, que fascina
sobremodo a quantos queiram nele mergulhar. Algo assim que nem mistério em vida,
a contornar solidões inteiras. Enquanto isto, mil pendores invadem a torre dos
universos e as exploram demasiado ao teto das contrições.
Daí nascem os roteiros dos tantos amores espalhados nesse vendável
de súplicas que transformaram no simples gesto de estar aqui, pisar as horas e
sobreviver ao impossível. Multidões encapuzadas vagueiam pelas frestas disso,
do que buscamos compreender e tornar íntimo das palavras. Saem silenciosas no
eito dos céus, a deixar rastros profundos na alma das gentes em movimento.
Mesmo que tanto, sempre regressam noutras aventuras, demonstrando o poder da
certeza aos braços da imensidade no caos das expectativas ainda em formação.
Conquanto cientes dessas longas planícies que haverão de
cruzar, edificam a ermo paisagens sucessivas e alimentam sonhos de trazer no
íntimo a força de continuar a todo custo. E cuidassem disto, de revelar o
firmamento que já carregam na essência, transitariam pelo inesperado e saberiam
permanecer nesse cosmos de razões absolutas como quem desfaz o percurso das tramas
e dos desejos.
Quais protagonistas de espetáculos jamais imaginados,
sustentam essas condições de usufruir da existência, herdeiros privilegiados e sujeitos
de orações controladas dalgum lugar dos universos.
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