sábado, 24 de fevereiro de 2024

A ilusão do açúcar

O conhecimento também deve ser um género de primeira necessidade, senão vejamos através dos argumentos.

Médicos afirmam que a doença vitima, de comum, os organismos debilitados, ficando por conta da subnutrição gama infinita das causas clínicas dos óbitos, no Mundo inteiro. De nada adianta, aos governos, criarem hospitais e desenvolverem pesquisa de medicamentos sem alimentar o povo de modo conveniente.

Observemos, desta maneira, o quanto vale a democracia das oportunidades econômicas de sobrevivência.

Vimos, sob o aspecto da carência, a questão alimentar. Notemos, contudo, outra extremidade, isto é, quando alimento existe, mesmo em quantidade restrita, onde um novo desafio se apresenta: como utilizá-lo? Noutras palavras, como praticar o saber a respeito do que se tem para ingerir? Tudo que dizem  ser alimento pode se engolir sem avaliação?

Vivemos a era do açúcar, nutriente que compõe ampla faixa dos produtos industrializados, desde usuais refrigerantes a bolos, balas, sorvetes, cafés, sucos, bolachas, todos vistos como indispensáveis e consumidos à saturação, livres de qualquer questionamento.

As civilizações antigas não conheceram o açúcar puro, tal o que hoje adotamos. Já se leu a propósito que Jesus-Cristo não chegou a usá-lo, como em nossos dias faz-se rotineiro.

Antes, havia açúcar na forma natural, sem os refinamentos químicos posteriores. A Macrobiótica Zen, tradição milenar do Oriente, recusa as concentrações de sacarose, por considerá-las agente letal de primeira plana, degenerador do organismo, provocador de câncer, além de enfraquecer ossos e causar muitas mazelas físicas e psíquicas, o que a Ciência oficial pouco ou quase nada comenta, deixando-nos à mercê dos grupos empresariais envolvidos no jogo de tais interesses.

A sabedoria popular sentencia que "quem não sabe é como quem não vê". Cultura se destina, entretanto, a clarear estradas, com ênfase a daqueles que pedem luz. Muitas verdades nos chegam por meio da escola: datas, origens, acontecimentos, conseqüências, fórmulas, finalidades, técnicas. Informações que se acumulam nas enciclopédias, em computadores, bibliotecas, museus, deixando-nos, por vezes, tontos de fartura. Mesmo assim, prosseguimos habituados de modo errôneo, desvirtuando as outras gerações, como que premidos pela ignorância.

A propaganda, facção interessada, merece parcela de culpa, pois assume papéis estereotipados, mercenários e utilitaristas (que vivam os lucros e morram os consumidores), visto atingir, sem crítica, grandes populações apenas consideradas composto de mercado.

Dentro desses aspectos, o açúcar refinado (ou branco, como querem alguns) desenvolveu uma faixa de atração pelos seus atributos, criando dependência orgânica, o que dificulta sobremodo a preservação da saúde.               

Mesmo estando aqui para salvar o Espírito, síntese da jornada terrena do Homem, e não o corpo material, concluímos ser de melhor alvitre fazê-lo desde uma constituição livre do envenenamento químico precoce de drogas exóticas, pouco aceitas pela nossa natureza animal.

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