Nem de longe imaginar que existissem dois tempos, porquanto eis aqui o único dos momentos eternos. E nós, este ser em movimento à procura da Luz. Um movimento em conscientização. Isto é, o Tempo em formação dentro de Si. Nós, a consciência do tempo em movimento rumo da Eternidade.
De início, pensei escrever a propósito dos deuses e Deus; mergulhar nesse princípio de jornada quando havia tantos altares e pouca ou nenhuma devoção. A cada passo o senso de compreensão nas criaturas. Daí tantas eleições, tantas respostas provisórias, a dizer de tanta ilusão. Ao menor instinto, ali se formava uma filosofia, um comportamento, um teto parcial desse tudo onde aqui pisamos e sumimos de tempos em tempos.
Alimento dos deuses, quais repastos de entes elaborados na ânsia humana do definitivo, já ocupamos muitos lugares e cantigas em volta da fogueira dos séculos. Enquanto isto, repomos nosso barco na correnteza e desejamos achar o senso que ainda alimentamos desde sempre do Ser imortal.
Nisso, as vertentes, tendências guardadas nas malas escuras que os cativos carregam às costas feitos condenados das longas epopeias, cavaleiros andantes dos filmes bem antigos, hordas em formação nos grupos em conflito. Essas folhas secas que deslizam nas águas do Infinito, sonhamos e despertamos aos poucos do vazio da memória que esquece os números dessa loteria de saudade.
E ter de gostar, ter alegria de viver qual fator de sobrevivência e paz. Sustentar o trapézio do mistério às nossas mãos calejadas. Mesmo porque nem existe aonde fugir. Das luzes que acendemos nessa escuridão que persiste somos o foco principal. Aguentar e sorrir, agradecer e alimentar o sentido da sorte que somos de existir. Nós, a lição essencial de todas aventuras do Destino. Esquecer os deuses e revelar Deus de tal descoberta do Céu na própria consciência. Nessa hora, então, o fim ganha o motivo dos inícios verdadeiros.
...""E ter de gostar, ter alegria de viver qual fator de sobrevivência e paz. " Muitas vezes é o melhor caminho. 🌟✨🌟✨🌟✨🌟
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