Isso é o que nós somos. Em um mar de fragmentos, que se desfazem no tempo, transportamos em nós a força de permanecer para sempre, no entanto algo a despertar no transcorrer das gerações. Tais instrumento que habita nosso ser espiritual, então, há que vir à tona, certo dia, quando chegar na consciência do absoluto, o dispositivo vinculado à perfeição, pois somos disso os guardiões. Moléculas do eterno, deslizamos no Tempo feitos aprendizes que buscam sua origem essencial. A todo instante vêm lições, num processo de constante experimentação às respostas que oferecermos aos deuses do Infinito.
Um nada diante do turbilhão de tudo, queremos achar o pouso
de tantas vidas, feitos viajantes perdidos pelas florestas do esquecimento. Universos
paralelos ao itinerário dessa condição, observamos o espaço, os objetos e as
pessoas, exercendo a função de conhecer. Tateamos numa escuridão enigmática,
porém dotada dos elementos de que carecemos até desvendar de vez o mistério das
existências.
Espécie de ficção em que somos autores e personagens,
desvendamos nossa história, segundo a segundo, quais realidades e espelhos num
mesmo indivíduo. Esse estado transitório significa a presença dos seres no
momento de agora, no presente, razão única de tudo quanto representa o universo
da Criação. Um a um, constituímos, assim, o sentido da história das civilizações
durante toda a Eternidade.
Os meios a que cheguemos ao destino vêm dos elementos dos
mundos aonde vivermos. Nós e a realidade, destarte, conduzimos em si o
significado das esperanças dos tempos felizes. São infindáveis chances de
equilibrarmos o estado definitivo das eras e dos astros. Nisso, diante de tão
nobre razão de continuar, haja o que houve, seremos os artesões dos destinos e
audazes criadores de tudo quanto existirá no decorrer dos acontecimentos deste
Chão e do que virá logo depois, nesta hora.
Sim. Somos artesões dos destinos e audazes criadores de tudo quanto existe.....
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