Algo que diga do quanto as palavras possuem de força a dominar o mundo e as criaturas, diante das causas e condições, elas irão existir para sempre durante todo tempo. O poder determinador das circunstâncias mantidas a troco dos pensamentos que vêm à tona e movimenta o sistema onde vivem os seres pensantes, são elas a capa do sonho quais ilusões vadias a preencher o vazio dos espaços entre os corpos em atividade, espécie de justificativa dos encontros e desencontros, isto no afã de sobreviver ao nada, nada mais que outra mera ilusão das criaturas humanas.
Que sobrevivem, só nas palavras, nas que disseram e ouviram, ou nunca disseram e jamais ouviram. Heróis da própria sombra, arrastam o espectro no pântano dos sentimentos, no desejo de resistir e sustentar a certeza de que lá um dia serão tragados pelo mistério do silêncio e reviverão para sempre, pois. Portanto, ausências de domínio que trazem consigo noite e dia enquanto emitem sons e formam códigos, respiram a esperança de realizar o que sempre imaginaram.
Elas falam, sim, de tudo quanto a imaginação alimenta, no entanto presas aos rochedos da sorte, em queda livre no precipício dos acontecimentos, nelas mora tua alma e tua palma, no dizer da população. O que ocorre dentro da caverna dos segredos o Universo permite que quase nada dos sonhos venha cá fora e relembre o pouco que viram e menos ainda o que interpretaram do que viram ali dentro. Inda assim do Inconsciente nascerá a luz que iluminará os caminhos na forma de versos jogados fora na primeira oportunidade da fala em ação.
Quisessem os deuses e esse poder infinito das palavras transformaria a história, guardadas a sete capa as proporções no íntimo da plena Consciência. Apesar das fraquezas desses pobres mortais, no entanto, as primeiras frestas de claridade se abrirão nas dobras do horizonte de qualquer dia destes, trazendo tudo aquilo que nos restava até então de inteirar o plano definitivo das visões guardadas na imensidade do Ser que já o somos.
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