São muitos os interesses em jogo agora mesmo nos barrancos da estrada que percorremos. Porém há ao nosso inteiro dispor a verdade, que está além de todos os falsos donos que a pretendam manipular de má-fé. Resta aos seres humanos reagir diante dos contextos amargos, sob pena de perder a oportunidade essencial e criar da liberdade a finalidade primeira que nos traz até aqui. Significa por isso inalienável o senso limpo dos nossos propósitos em jamais depositar em mãos alheias os elementos que formam a vida coletiva.
Políticos todos somos, responsáveis pelas decisões desse universo estreito que controla as pequenas fatias de mercado e impõe deveres aos cidadãos. E receber de bom grado os meios de trabalhar as próprias experiências representa sobremodo o direito da democracia dos povos. Sinceridade exige compromisso constante diante das ações que praticamos em todo momento. Só falar, agredir, duvidar, acusar, é pouco perante o enorme poder das escolhas que se façam. Assim, o que obtivermos virá das atitudes individuais, em primeiro lugar. Depois disso virão as consequências, remotas ou imediatas. Ninguém que transfira, pois, aos tempos, aos costumes, aos homens, a prudência dos seus atos, das suas escolhas. Nisso elaboramos merecimentos individual e coletivo. O que fazemos da liberdade que os outros nos permitem impera exclusivamente das nossas mãos. Chega de repassar aos demais a omissão ou comissão da história, porquanto viveremos sempre o resultado do que plantarmos todo tempo, fruto dos nossos comprometimentos com a Verdade perene.
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