terça-feira, 24 de maio de 2016

A Reencarnação

Demorou a vir ao Ocidente o conceito da Reencarnação, já clássico no oriental. Desde o hinduísmo, religião da Índia de antes da existência de Sidarta Gautama (Buda), que a humanidade aceitava esta vida qual apenas uma transição no mundo material, com a expectativa de regressar depois da morte e receber novo corpo físico. Só mediante o esclarecimento definitivo das lições que esta vida daqui oferecer, face à purificação, é que o espírito transcende a matéria e desperta em definitivo no Plano Superior (- Meu Reino não é deste mundo – nas palavras de Jesus, no Evangelho).

Porém tanto tempo (por volta de cinco mil anos) demorou circular do lado de cá da Terra o conhecimento dessas possibilidades espirituais após o desaparecimento do corpo. Quanto à imortalidade, circulava mais probabilidades nas aceitações ocidentais, contudo longe dos compêndios da ciência oficial, que estanca naquilo que ainda não pode provar pelo método científico. No que tangem os princípios das religiões, no entanto, circula mais fácil as percepções de viver uma além da vida atual. 

A lógica religiosa alimenta, pois, as percepções do mundo invisível, sobremodo ao estudar os livros psicografados pelos médiuns espíritas, dos quais Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier), no Brasil, representa figura exemplar, por meio de quem os espíritos produziram quatro centenas de obras hoje achadas com facilidade em bancas e livrarias.

Desta forma, nas considerações reencarnatórias, desde algumas horas a milênios eis o tempo que aguarda para o espírito merecer uma nova existência física, dando seguimento aos seus aprendizados da evolução necessária à libertação absoluta do plano carnal. Vai e vem quantas vezes necessárias sejam a fim de concluir o aprendizado da evolução, forma justa e essencial de desvendar os mistérios da Criação e adquirir o conhecimento necessário a chegar aos níveis superiores da Eternidade.

Allan Kardec, em O livro dos Espíritos, transcreve sob o nome de Lei da Reencarnação tais oportunidades que dispomos de vencer a morte e revelar nossa verdadeira natureza imortal. E, assim como aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo, depois disso o Juízo (Hebreus 9, 27).

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