Uma flor cai, embora nós a amemos; e uma erva daninha cresce, embora não a amemos... Desta forma nossa vida deve ser entendida. Então não há problemas. Suzuki Rosh
Desde sempre que se busca demonstrar que há outro universo que não este universo visível. Por mais seja dito, persiste a dúvida quanto à vida após a morte, que quem foi nunca voltou para dizer, no entanto sobejam os médiuns que dão as notícias do além, escrevem livros, cartas, manifestam suas falas, seus segredos, etc.
Existem fenômenos que ocorrem sempre, inclusive impulsionam
a civilização, porém não são tão visíveis, a energia elétrica, por exemplo. Que
há um mundo paralelo a este insistem os cientistas a demonstrar. Seguem as
dúvidas, no entanto.
O mundo onde vivemos, a máquina psíquica que somos, funciona
sem parar e moramos dentro dela, em constante movimento de energia e formas. A
música que toca nossos ouvidos, também invisível, domina o éter e quedamo-nos extasiados. O sabor, invisível. O olfato, invisível. O tato,
invisível. De visível mesmo só a visão, entre os cinco sentidos. E de todo,
impossível duvidar das abstrações dos acontecimentos em volta.
Que existe um poder depois de tudo, que equilibra o Cosmos, a
quem resta duvidar?! À audácia dos que mantém a certeza da dúvida em todos os
quadrantes, permissão do pensamento e das palavras. Espécie de dúvida
sistemática, qual dizem, por adoção tocar adiante o barco dessa vida humana que
envolve questionar de ofício. Um direito, quiçá um dever.
Contudo, que poder temos, pois? De duvidar é insuficiente a
contrariar o argumento maior da continuidade do mistério em ação, todo tempo.
Habitamos a máquina mais perfeita que existe e dela desconhecemos as mínimas equações.
Ainda que seja deste modo, nada resta senão
baixar a cabeça e concordar que, na verdade, muito pouco sabemos da real
inteireza das existências de que somos parte e função.
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