O canto / Está escrito: “Ele pôs termo às trevas”. / Ao ler estas palavras, o Rabi de Kotzk costumava exclamar: – Deus deixou um canto livre nas trevas para que o homem possa abrigar-se. (Do livro Histórias do Rabi, de Martin Buber)
A isto viemos aqui. Quais labirintos a céu aberto, e tocamos
as existências neste segmento de revelar a nossa Salvação. Nisto indicam as escolas
filosóficas e religiosas, durante todo tempo, setas no caminho do Infinito,
pois a tanto somos destinados, numa missão redentora.
Quais viventes livres nos labirintos individuais da
Natureza, tocamos cada passo na busca desse desiderato de argonautas do
Espírito, frutos da sequência original de tudo quanto existe. Daí, as muitas
histórias pessoais do conhecimento adquirido no transcorrer das gerações,
porquanto viemos aqui tantas vezes quantas necessárias sejam até desvendar a
saída deste Chão e encontrar o reino definitivo da Eternidade espiritual.
Porquanto significamos um sistema inteiro de
autoconhecimento, a dispor da evolução pessoal, estrada dos sonhos e das luzes,
em nossas mesmas mãos. Das experiências guardadas, somamos forças de, lá num certo
momento, divisar, no horizonte das reencarnações, o sentido pleno de tudo
quanto vivermos e guardarmos, farnel das jornadas aprendidas e praticadas. Simples,
pois, interpretar os motivos que nos trazem neste mundo, conquanto pudermos
avaliar a perfeição absoluta da Criação a que pertencemos.
Por mais desejemos fugir dessa sequência natural do processo
da transcendência aos níveis superiores, em nós importam os limites desta
liberdade maior aos quais nos destinamos, seres em potencial da Certeza de uma
fé perene e reveladora.
Caro amigo, suas palavras que trazem esse olhar para o além contido no presente e na vida é precioso por contemplar a imensidão de tudo através do conhecimento! Boas palavras que elevam.
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