Neste tempo de enormes contradições que parecem dominar o palco dos acontecimentos mundiais, o que deixa vir à tona e acrescenta algo que seja de esperança e mudança positiva. Tempos de guerras localizadas, mesmo assim não menos cruéis do que as mundiais, com morticínio em massa de grupos sobre grupos, aos olhos de uma humanidade incapaz de apresentar saídas justas e equilibradas. Hora crítica também no quadro sanitário, com virose de proporções inimagináveis a ceifar vidas dentre todos os povos. Fase de crise alimentar que se alastra no Planeta e ameaça sobremodo os países mais populosos. Urgência de lideranças honestas e estadistas de visão que possam mitigar a necessidade coletiva de comandos justos. Que dizer, pois, que represente alguma perspectiva, invés de encher o espaço, pura e simplesmente, de aflição e desânimo. Olhemos com olhos claros.
A expansão indisciplinada dos seres humanos pela face da
Terra, cedo ou tarde, daria nisso, numa ausência de sentido às experiências
egoístas dos poderosos na luta de fracos e fortes, que significa poder viver
diante das suas carências básicas. Até convencer os donatários da riqueza de
que os recursos naturais devem ser repartidos de igual para igual nenhum
sintoma indica esta sensibilidade nos viventes atuais. Apenas uma sede
galopante de posse empana os céus. Aonde virar e vemos a ganância prevalecer
sobre o bom senso.
Seguíssemos assim, haveria impasse absoluto na existência da
vida. No entanto há que surgir alternativa que vença tais inviabilidades. Em
termos práticos, a força de uma certeza maior que prevaleça quanto a tudo de
ruim. Os limites aí estão face ao quadro dantesco de um momento jamais vivido.
Só a destruição, por si só, em nada representaria o Poder maior das existências
que nos trouxe até aqui. Queremos crer, por isso, por tamanha adversidade a superar,
que vivemos agora um novo desafio, parto de novos tempos e novas luzes.
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