sábado, 27 de fevereiro de 2021

As malhas da consciência


Por mais queiram negar, os que se acomodam em viver ao léu de seus instintos, no entanto existe um clímax, ou ponto ideal, aonde iremos depositar o desenvolvimento do que agora somos. Esse instrumento de adquirir evolução que significamos representa bem esta necessidade do conhecimento interno do ser e do existir. No impulso de buscar aquilo que, de longe, falaram os grandes autores desde o Oriente, precisamos atualizar isso de revelar a si o que precisamos saber. Abrir as malhas da consciência ao nosso uso daqui dessas brenhas do Sertão das horas.

Ninguém viverá à margem da evolução, por isso o desejo constante de conhecer o mecanismo interno da alma da gente. Desvendar os caminhos da paz, da ciência que transportamos a qualquer instante, tão só preenchamos o corpo humano, raiz dos segredos de tudo quanto há todo tempo, pois trazemos conosco tal possibilidade; pois a isto viemos.

Dominar a escuridão e chegar na luz, eis o percurso dos seres viventes. E todos, por igual, existimos nessa mesma intenção do Universo. Os modos são as escolas que transmitem lições de achar o destino. Nem adianta querer ignorar, porquanto já viemos previstos pela infinita Natureza; quando ocorrerá o encontro dessa revelação, grosso modo, caberá aos humanos. 

Bom, até dizer isso, de ter uma finalidade, que ninguém é pedra que rola pelos tempos, importam detalhes essenciais, de reconhecer nas existências alguns fatores, a vida, a imortalidade e o progresso das gerações através das tantas vidas; passar de um corpo a outro por meio das vidas sucessivas e, lá um dia, obter a percepção da luz na Consciência, o portal da Eternidade em cada um de nós, fruto raro das forças em movimento neste plano de existência comum a todos.


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