Vez em quando traços reais prevalecem diante dos falsos valores de poder. A comunidade da informação exige custos elevados que os repassam aos órgãos dominantes e cobram caro por isso. Resultado, pouca verdade ou justiça no que se conta através dos livros após transcritos os jornais, as revistas, os códigos da mídia oficial, que hoje existe a duras penas financeiras dos erários de governos. Seriam meras peças de reposição de mandatos as transcrições ofertadas a público ávido de consciência, porém frustrado e conivente face ao lixo de comunicação transmitido nas usinas que mantêm o funcionamento da sociedade por meio de letreiros, falas e imagens vendidas cotidianamente. Narrativas interesseiras de discursos interesseiros. Patrões pervertidos de cidadãos vulneráveis.
Mais que isso em nada há de que contar os amores clandestinos de grupos e competição, nos ditos meios de massa de comunicação. Mal desnecessário ou hipnose coletiva? A propalada crise de credibilidade dos tantos órgãos que sustentam o mercado das ações da informação distancia, portanto, da coerência política, enjeitados eleitores e pretensos detentores da verdade histórica, ora afastados a ferro e fogo do que seria a ciência social lúcida e transparente da democracia da comunicação coletiva. Duros são, pois, os métodos de dominação a que tantos respondem na própria pele, em face do mau uso deste bem tão precioso da transmissão de conhecimento a que chegaria a Humanidade, porém desvirtuado em mãos pecaminosas e escravocratas dos senhores feudais dessa hora da espécie humana.
(Ilustração: Guernica, de Pablo Picasso).
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