Como descrever, pois, o que acontece dentro dessa casca das almas que vagam na Eternidade sem fim? Sóis acesos nos olhos da distância longa, inevitável, lá bem no centro do Universo quando histórias preenchem o tempo de estar vivo e ser. Marchas solenes e exércitos que conhecem todas as batalhas de muitos e desconhecidos territórios.
Que lógica de explicação a isso de preencher o sentido das presenças envolvas de dúvidas e mistérios? Que, além disso, onde habitariam as antigas consciências nos apuros, supremas indagações de porquês e por quês? Quiséssemos admitir o quanto percorrer até chegar na paz tão esperada e teríamos de aceitar de bom grado o gosto travoso das surpresas, nós que nos achamos prudentes e civilizados, bizarros e heróis.
Mentes e corações assim entrelaçados na aventura de sobreviver aos prazeres do chão insólito, tornamo-nos meros audazes conquistadores de fama mergulhados no rio das emoções, afoitos convertidos das entregas em nome do gosto de aproveitar viver. São eles, somos nós, que existimos nos desertos de velhos sábios, de credos e flores virgens. Caberá, portanto, só amar, sobretudo, querer amar e plantar felicidade hoje e sempre.
Parece que a noite a solidão aumenta. O vazio do coração torna-se uma lacuna sem tamanho. Os desejos, os sonhos, invadem os pensamentos e levam as pessoas a divagar. Divagar por caminhos escuros, isolados, que instigam a busca dos prazeres mais loucos, impossíveis até de de acreditar. Às vezes estas pessoas chegam a sentir medo de tamanhos e traslocados instintos, e tentam, de todas as maneiras conter aquele sentimento que o coração bate desesperadamente ao menor sinal da xistencia da pessoa amada. Mas ainda assim, nada impede de amar, ainda que um amor contido, mesmo assim não deixa de xistir e até trás alegrias e esperança ao coração de quem ama. . Amar é tão belo que até apenas de uma parte ainda assim vale a pena sentir.
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