Iranildo marcou presença em campanhas imemoráveis ao período recente di Brasil. Ao lado de nomes que assinalaram os esforços imprescindíveis na redemocratização pós Ditadura Militar, restou conhecido pelo verbo corajoso dos seus pronunciamentos e intervenções, a somar, com personalidades marcantes quais outros cearenses, Alencar Furtado, Paes de Andrade, Mauro Benevides, da mesma geração, e Lysaneas Maciel, Saturnino Braga, Teotonho Vilela, Freitas Nobre, Ulysses Guimarães, dentre outros mais, nos outros estados, fase crítica daquela fase.
Quando necessário, cerraram fileiras na busca de trazer de volta o estado de direito, e que, nas eleições de 1978, causariam espécie diante dos esforços empreendidos pelo MDB original, baluarte na defesa das instituições democráticas, momentos de rara unanimidade nas escolhas das populações.
Em seu livro, Iranildo Pereira narra de modo espontâneo tais momentos diversos dos embates essenciais que viveu naqueles meandros da vida pública. Instantâneos do que presenciou o credenciam, pois, a testemunhar com nitidez horas cruciais experienciadas cheio de denoto e resistência. Revela, inclusive, detalhes fundamentais do que esteve envolvido nas horas graves da nacionalidade, além de acrescentar particularidades das suas origens caririenses nos aspectos familiares e comunitários das lides interioranas.
Assim, numa espécie de relíquias do passado de quando a política ainda permitia os voos idealistas e sociais, esse paladino das legendas parlamentares oferece esta obra útil às interpretações da nossa história.
Em confecção bem cuidada da RDS Gráfica e Editora Ltda., Fortaleza CE, o livro traz na capa ilustração do artista Audifax Rios, há pouco desaparecido, prefácio do ex-governador Gonzaga Mota, apresentação da deputada federal Gorete Pereira e edição de Dorian Sampaio Filho.
Este livro deve retratar um momento histórico em que viveu o MDB nos tempos da didática. Lutaram com resistência as ofertas da APENA adversária ferrenha do MDB. Mas ele não citou outras personagens contemporâneas, Castelo de Castro, Eufrasino Neto, dentre outros poucos.conseguiram fazer apenas 3 ou 4 prefeituras do MDB, apesar de todas tentativas e ofertas da ARENA. Ficaram relegados, sem receber repasses mas não se dobraram. Faziam política por Ideologia. A maioria morreu pobre sem deixar grandes patrimônios, apenas os filhos educados. Mas não temos mais políticos desta estirpe, o que é uma pena.
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