Olhar em volta e sentir a necessidade urgente de maiores exemplos, que não sejam da falsa sabedoria. Pois a carência parece quer tomar conta dos panoramas em volta. Pronde se olha, caem pedaços de humanidade quis troços perdidos. Uns têm muito e nada fazem; outros padecem a miséria da civilização e só observam a indiferença torpe da grande maioria, que também padece da ausência de sentido.
Ser sincero consigo mesmo, eis o drama que se arrasta no tempo e raros aceitam agir na intenção de cumprir seu papel na História.
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Essas observações estariam na mídia todo tempo, não fossem falas e reclamações dos paladinos da verdade crua que cobrem as telas. Porém agir na força do exemplo exige atitude. As revoluções que foram feitas até agora viraram lições de segunda classe, outdoors e livros empoeirados nas estantes caras dos burgueses. Enquanto o egoísmo puder predominar, os poucos que dominam o poder do dinheiro esfregam na cara do resto que espere os frutos da indiferença.
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Contudo há que mudar o mundo mudando a si próprio. Algo deve ser providenciado no decorrer dessas vidas sucessivas. Seria bem fácil andar aqui só de fruzô, deixar o tempo passar e pronto. No entanto o bicho dor, remorso, realidade, impera logo ali adiante, no aguardo das levas de seres pensantes que seriam dotados de razão e sentimento, e responsáveis por tudo isso desse drama continuado.
Ninguém foge do destino das espécies. E o Poder envia os instrutores a informar que existe mais a fazer, meus irmãos. Adianta não pensar que não é com a gente. Qual o quê, além dos alimentos, dos compromissos de final de mês, das angústias e preocupações, existe uma providência interna em cada um a ser trabalhada. É este o ponto principal de tudo. Que estou fazendo da liberdade que me deixa ter e viver? Porquanto somos partes integrantes e definitivas deste todo universal em movimento. Que exemplo ofereço neste altar das maravilhas?
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