No segundo caso, do porquê junto, seria pedir a resposta-explicação disso, de ter vindo assim ainda enxovalhado, precisando de reparo nos aspectos morais de criatura, em busca da perfeição de onde um dia proviemos. Se criados de quem o somos, Senhor da perfeição absoluta, por qual motivo também não já viéssemos perfeitos. Nascidos das mãos do Autor da perfeição, seria pedir muito que isto houvesse acontecido? Por que razão?
A razão desse motivo vem na resposta seguinte, ao primeiro por quê, a que finalidade não viemos já perfeitos de tudo e em tudo.
A consideração dos tais argumentos de quais razões nos trouxeram aqui em estado bruto e não de santos, puros, perfeitos, significa exatamente isso, de a gente também participa da obra da Criação. No objetivo de contribuir com o todo universal e gravar em nós esse itinerário da nossa realização pessoal. Noutras palavras, somar à luz mais luz, a que ora poderemos acender em nossos corações. - Brilhe vossa luz - , afirma o Divino Mestre.
O porquê junto é a explicação do por quê afastado a fim de unirmos os dois eus que carregamos estrada afora no prumo da Salvação. E os místicos vêm isto ensinar, essa atitude necessária da conciliação da sombra e da luz em nós. Eis a participação infinita das individualidades no seguimento de construção da Natureza. Ego e eu, portanto, são o mesmo ente. As divisões, conflitos pessoais, coletivos, as guerras, nada mais representam que os cascalhos da ignorância e clamor de transformação.
Quando falam as religiões cristãs que Jesus vem nos salvar, ao perecer na cruz do Calvário, Ele demonstra na própria vida que haveremos de vencer as fraquezas da matéria e galgar a glorificação do mundo dentro de cada pessoa.
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