Daí, continuidade dos sistemas de poder só adotou mediocridade e corrupção por norma de governo, e o neoliberalismo inglês invadiu palácios e cocheiras, independentemente das cores das bandeiras tremulando em um mundo de castas e mercados. Rússia, China, Cuba, Alemanha, Japão, nações que experimentariam modelos outros de administração dos destinos de Estado, agora professam credo único de governança em que prevalece o interesse das minorias detentoras das finanças, e os demais segmentos que respondam pela força de trabalho para alimentar o monstro Moloc.
Frustraram todas as grandes teorias de mudanças imaginadas pelo gênio filosófico, apenas matéria de sala de aula nas escolas distantes da atualidade real. Tão só memória de sonhos, resta dizer com todas as letras.
E o velho ser humano, inventor das hegemonias dos paraísos sociais, persiste estrada afora no sentido da Eternidade. Fazer o quê, senão viver consideravelmente? Responder ao desafio da espécie que se alimenta das outras espécies, movida pela sanha mineral dos combustíveis fósseis? Nisso conta a sinceridade: De dentro dos tais protótipos embrutecidos, virá, sim, a grande transformação que se deseja aos milênios, ora solapada no lucro da miséria, da ambição e do egoísmo.
Existirá o direito de realizar mundo melhor. Nada de fugir a título de enterrar no tempo os atores do heroísmo da felicidade. Pois habita, nas cavernas da consciência, o antídoto que vencerá a ilusão de poder. Esta a verdadeira revolução de que falam os místicos. Encetar em si o mistério do sentimento e concretizar, neste Chão do coração, os valores infinitos da Ética universal.
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