No decorrer da pugna, lotadas que estavam todas as dependências de animado público em júbilo intenso, dos pés de Natal, o ataque cruzeirense marcaria o primeiro tento no novo gramado. Para além do bairrismo, se apresentara a maturidade do melhor dos times em campo, ainda que diante dos aguerridos craques cearenses, numa demonstração de relativo equilíbrio e boa qualidade técnica das duas forças no campo.
A sequência das tradições traria raros espetáculos futebolísticos que ora marcam a história do lugar. Valiosos atletas ali demonstrariam seus talentos, dentre outros os gênios fabulosos Pelé e Garrincha, de brilho imortal. Logo adiante, surgiriam as primeiras equipes profissionais do Cariri cearense, Guarani e Icasa, frutos da semente que se plantara.
Transcorridas algo em volta de cinco décadas, hoje permanece vigoroso o estádio juazeirense, palco de amplas possibilidades e emoções da prática esportiva. Mesmo que projetado a 15 mil, o estádio já chegou a comportar 24 mil pessoas, quando, em 27 de novembro de 1977, recebeu a visita do Fluminense carioca.
Naquele primeiro jogo a que assistíamos, o Cruzeiro faria mais dois gols, fechando em 3X0 o resultado da partida, hoje matéria de memória dos presentes qual evento de rara beleza e notoriedade, e início de fase adiantada do nosso esporte.
Pois é Emerson. Eu também estava lá: fui o "treinador"da seleção do Crato, que jogou na preliminar contra um time de Juazeiro do Norte. Depois, convidado pela Rádio Borborema de Campina Grande (Pb), comentei, pra aquela Emissora, o jogo principal, no qual o Cruzeiro de Belo Horizonte deu um "banho"no Fortaleza E.C. Tarde memorável e inesquecível.
ResponderExcluirFernando Brígido/Fortaleza-CE.
Que bom, Fernando, tanto tempo depois vivermos idênticas emoções daqueles momentos que marcam a memória de quem os presenciou.
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