No outro quadrante, aspecto da convivência no seio das espécies, o bicho pega se formos analisar o jeito dos relacionamentos precários ainda em voga. Animal sanguinário, gasta mais com armamento do que com o bem-estar da civilização. O coração, enquanto órgão de funcionamento, vá lá que desempenhe seu papel de limpar com exatidão o sangue, impulsionar aos demais departamentos do corpo, bater no ritmo da natureza, etc. Visto doutros modos, da sede do sentimento, anda devagar de causar dó. Evoluiu pouco a velha humanidade, no que tange amar uns aos outros. Daí os pergaminhos do atraso. Tanta peleja de conter os instintos e lembrar com justiça o semelhante só demonstra longe a certeza na vitória.
Outrossim, muito de experiência se faz no decorrer da caminhada. Decepções, frustrações, enganos, que resultam numa autocrítica urgente e necessária. Dentro da gente, desperta o desejo dos dias melhores. De tanto errar, o técnico da inteligência racional quer agora despertar aos paraísos reais. Aprender modos de produzir que atendam a todos indiscriminadamente, seja quem seja, de qualquer credo, raça, sexo, país, idade. Pastar com todos em verdes campinas.
E quem quiser, veja os frutos bons da mais douta sabedoria. Libertar as possibilidades na escolha dos meios que renovem a face da Terra. Isto revelará um Homem verdadeiro que espera por nós nos planos da Verdade definitiva. Ele vive no coração da gente.
(Ilustração: Vincent van Gogh).
Nenhum comentário:
Postar um comentário