Vala comum dos humanos, por que sabem das teorias, a prática sempre fica devendo revelar a verdade. Ainda desse modo, no entanto querem mais e mais. Aliás, desejam ardentemente respostas consistentes a propósito de quase tudo, sem obter êxito suficiente. Estejam todos bem, satisfazem o estômago, as partes baixas, a vaidade, e o resto deixam ficar num largo depois. Correm feitas máquinas, buscando satisfazer os objetivos imediatos, porém logo adiante dão de cara com o bicho Tempo, espécie de areia movediça que iguala os gregos e os troianos na tal vala comum de que falamos.
Bom, mas a intenção principal do comentário é avaliar a carência enorme que persegue os humanos de achar as respostas definitivas ao conceito de absoluto, neste mar de relatividades. Distribuir as palavras nas ações e gozar do direito de ter paz, por saber de onde vêm, o que fazem aqui e para onde irão. Só tudo saber, fonte dos suspiros absolutistas. Saber, afinal, o objetivo das razões que nos dominam.
Contudo passamos longe de encontrar as fórmulas mágicas que resolvam a equação fundamental. Isso leva indivíduos a ideias quais: náusea de viver, angústia, desespero, fastio, vazio interior, depressões variadas, bem ao gosto dos filósofos da existência, os existencialistas. Dizer e fazer, achar o caminho.
Nesse momento, insistir na vontade das respostas sólidas, todavia impossíveis. A gente avança, pois, devagar nesse aprendizado de viver. Sofre e quer saber os motivos. Reza, clama, medita, reflete, pratica boas obras, estuda, ouve os sábios, ler livros, aguarda, aguarda... Vão horas e horas na aventura de conhecer, olhos postos no horizonte. Quantos rios de esforço terão, por isso, de aferventar e beber e diminuir a secura de nossos lábios, à luz da libertação do misterioso Infinito?!
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