E considerar quantas vezes intentamos desistir de continuar perante a vida. Tantos desânimos, frustrações e agruras em manter o barco no curso diante de obstáculos e dores de existir. As tais dores do mundo, de que fala o filósofo, pois os limites da emocionalidade, quando se apresentam, rasgam a paz de meio a meio, indicando temporadas de testes.
Porém fugir de quê, quando sem nós nada somos?! Sem a existência seríamos tão só inconsciência pura e ausência dos meios mínimos de refazer as jornadas infelizes. O espírito fora da carne significa período errante pelo Infinito, à espera de novas oportunidades do reencontro da existência física, oceano de chegar ao porto seguro da realização do Ser de que somos protagonistas desde sempre.
Abandonar o trilho das horas e sentar num canto de calçada onde ficar fora do palco à espera das novas chances... Que perdição de tempo útil do viver da existência, eis o que seria largar o presente pelas indecisões abstratas, porquanto a vida vale qual oportunidade exclusiva de continuar até resolver os impasses e motivos às vezes do desânimo. A moeda forte de abrir o firmamento dos novos dias.
Assim, vamos descobrir e reconhecer esta sagração absoluta do Universo de dentro de nós, a parcela mais importante do Mistério e foco de tudo quanto há, desde lugares, emoções e do tempo. Amar, amar muito a si e aos demais. Apreciar existir sob a condição de reconhecer o quanto de preciosidade incondicional temos nas mãos, a essência plena e razão da maior Felicidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário