Foram milênios de conquistas até usufruir do império da lei, obtenção da voz de todos através do sufrágio universal. No entanto, ainda persistem na Terra os equívocos da violência no domínio de países e populações, furor de grupos sanguinários que corrompem e subjugam multidões, ocasionando a destruição das famílias, males e traumas de consequências imprevisíveis. Daí a preciosidade do direito à vida, à civilização dos tempos de paz e respeito às liberdades individuais. De sã consciência, ninguém jogaria ao acaso tantas vitórias, que hoje dispomos, porquanto a voz das urnas oferece escolhas de métodos e lideranças ao gosto sadio de largas transformações.
Consta das épocas a dedicação aos bens maiores da paz e do trabalho, fatores inevitáveis dos prêmios sociais que ansiamos em horas de amargor. O justo qual norma fundamental de superposição do poder político dentro da égide dos bons costumes aperfeiçoados no decorrer das experiências. Agressão é vingança e desespero de minorias enfurecidas. Reagir com austeridade traz em si o primado da ordem e vigor das instituições, maturidade e conhecimento guardados como virtude e patrimônio das gerações, eis o recurso da participação.
Contudo isto exige ampla dedicação, feitio minucioso de apurar a prática administrativa pública, critério e refinamento morais e éticos. Muitos erros, com isso, corrigidos, indicarão o caminho dos acertos econômicos e sociais, na mais sabia das conclusões oferecidas pelas chances da história, tanto no presente, quanto no futuro que virá de nossas mãos.
Ilustração: A liberdade guiando o povo (Eugène Delacroix).
Nenhum comentário:
Postar um comentário