Isso de existir aqui e depois, logo ali, nem aqui nem depois. Quando menos espera, o que antes era deixa de ser, e novos seres se propagaram ao infinito sem pressa, outrossim sem demorar um segundo sequer.
As pontes que ligaram as duas margens do rio imaginário das existências, transcorridas as eras, nem as margens, e muito menos o rio das existências imaginárias deixaram um lugar no íntimo dos acontecimentos, virando nuvens que separaram dois momentos na alma da gente e desaparecem levando até o momento. Perguntas valiosas crescem de tal modo no sentimento à espera das respostas maiores de quando a calma preencherá o desejo de permanecer, porquanto vida segue viver sem conta as velhas histórias impossíveis de contar, sinos constantes do firmamento onde as nuvens passaram, e de tempos em tempos deixam cair a chuva, reduzindo solidão das horas e calor do tempo.
Isto, bem isto, entre o sonho e a realidade que fala na presença dos pensamentos e quase nem chegam a existir de verdade nas respostas consistentes, porém existindo ainda que pouco ou nada, e podem dizer do sentido das afirmações que tocam outros sentimentos. A flama, a chama, que brilha feito risco de giz nas águas do tempo e pede certezas; corredor abissal de instantes fugitivos da ilusão à realidade que nos cerca e igualmente se dilui na inexistência das horas que sumiram há pouco.
Face a face, dão notícias os sábios dos indícios fortes das verdades além das que fluem no vazio das ilusões de pensar que viver é só viver, pois reserva muito mais, e pronto.
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