E nesse meio disforme de circuitos elétricos que representam os pensamentos ali imperam as quantas perguntas que isto representa... Questionamentos... Apreensões... Preocupações... De pensar morreu um burro, diz a sabedoria bem humorada do povo. No entanto até na filosofia já disseram (René Descartes, francês): Eu penso, logo existo. (Posso duvidar de tudo, mas há alguma coisa de que não duvido, é de que duvido. Eu penso, logo existo).
Assim, entre pensar e perguntar a distância só equivale a estender as mãos e aguardar respostas das interrogações, pois andar é trocar passos entre dúvidas e certezas, duvidar do que virá adiante, vontade que todos têm de saber o que lhes reserva o futuro. Os jogos. As artes divinatórias.
Qual cenoura à frente dos animais de carga, isca de empreender o gosto de viver, são as perguntas que motivam as pessoas. Depois de obter vitórias, novas lutas vêm tais razões inevitáveis. Os motivos de continuar, lucros, conquistas, mimos do mundo, as noitadas festivas das comemorações, as taças levantadas, os abraços das torcidas em delírio, o prazer de prosseguir no sabor das palavras que formam a transmissão dos pensamentos. O que o dia nos reserva? Que surpresas nos esperam a todo instante nas dobras dos caminhos? Cessadas as perguntas, divisamos o porto seguro da religiosidade interior, que caracteriza a confiança nos mistérios vivos do Inconsciente coletivo, fruto da esperança e da fé das populações diante do Ser mais que perfeito...
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