Pois, então, quando aparecem essas pessoas com suas intuições da vontade de escrever, lá vêm essas palavras insistentes de querer contar os tais acontecimentos, de falar nas esperanças de encontrar a felicidade, tema quase que semelhante de todos neste mundo. Encheria páginas e páginas, porém de planos e programas, algo equivalente à disposição de ensinar aquilo que ninguém ainda sabe por inteiro, contudo deseja ardentemente saber, assim parecido com ganhar na loteria dos sonhos, passear pelo planeta inteiro de sorriso nos lábios e dinheiro nos bolsos, e jamais regressar ao estado anterior de tantas dúvidas e desejos.
Felicidade, a pedra mesma com que Prometeu foi sentenciado levar ladeira acima e ao chegar ao topo sempre descer ao início da jornada e começar outra vez, tudo no castigo de pagar o preço por haver trazido aos mortais o fogo. O fogo, a tocha de alumiar a busca do conhecimento e achar a felicidade, na luta de viver com sabedoria. Ah, os mitos e quanta verdade oferecem de estudar possibilidades de ser feliz.
Nisso a gente andar pelo chão vasto dos pensamentos, livros e livros, mares de palavras e frases guardadas nos corredores de bibliotecas e corações, no entanto de barriga cheia, por vezes, de meras teorias filosóficas.
Bom, já que se sabe dos limites de sonhar, às trezentas e poucas palavras do texto indicam a frase de Jesus quando afirma: As aves têm ninho, as raposas, covis. Mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça. Daí chegar à interpretação bem clara de que felicidade representa a plena realização do Ser, de acordo com níveis superiores das exigências das criaturas por meio de tudo o que há de interpretar, em toda parte, seja na Terra, no Céu e nos sonhos.
Ah felicidade... como você é fulgaz... tão fulgaz que quando nos damos conta da sua existência, já se foi. E é assim, nós sempre estamos correndo em busca desta tal felicidade, mas é porque nem mesmo nós sabemos o que nos faz feliz. Uns buscam felicidade no mundo material, no ter, mais e mais, outros nas coisas simples da vida; na prática da caridade fazendo alguém feliz como voluntário, se desapegando um pouco daquilo atribuímos um valor inestimável , e que em algum momento nos deparamos com a dor, o sofrimento descobrimos que a felicidade está bem ali ao nosso lado, mas nós tão voltados para outros interesses, perdemos a oportunidade de ser feliz e descobrir a tal felicidade. Parabéns meu amigo Emerson Monteiro sempre nós presenteando com os seus textos tão reais, Um carinhoso abraço.
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