E nisso do gosto de mergulhar afoitos impossíveis da essência, voragens impetuosas avançam pela fronteira do todo universal lá aonde crepitam fagulhas da entranha, país do inesperado, voos nas malhas verdes da tarde que brilha longe, longe, fora daqui. E permaneço intrépido bem na porta dos depois impacientes, cheio de histórias incontidas, maravilhosas, vazadas na lei da permanência que se desmancha prazeres intensos no sabor céu da boca da noite, em cavalgada que ligeira se aproxima dengosa.
Bom, acalmei partes de mim nas linhas ali de cima, restando revelar, nalgumas linhas que sejam o tal gosto de acrescentar imagens que resistam ao tempo, ruídos agora ausentes, marcas de fogo no coração das pessoas. Distinguir a força da resistência na luz que impera poderosa no vão da consciência, valor da atenção que fixa pensamentos em planos objetivos, invés desse mundo calado, queimado, desolado nas convulsões sociais dos impulsos. Trazer algo escritura e reverta o quadro cinza das horas vadias que ainda ferem e machucam... Pedir conceitos puros aos leitos em brasa da alma... Aceitar erros do passado e corrigir os passos dados no rastro da esperança mais pura.
(Foto: :Jackson Bola Bantim).
Nenhum comentário:
Postar um comentário