Isso equivalente de gol
é o motivo do sucesso dos times nos gramados desse mundo inteiro. A que lado se
virar, movimentar as ações dos zagueiros e seus combates infinitos, as defesas
magistrais dos goleiros, armações inconfundíveis dos alas, nada disso
significaria suficiente ao coração dos torcedores não fosse o gol inesperado
nascido dos pés do artilheiro. Nada disso e coisa alguma, inexistisse o gol,
momento máximo dos escores e dos campeonatos.
Toque de bola, a
circulação do sangue da bola, desde a retaguarda, e eles avançam gradativamente
pé ante pé na sede das traves, invadem a grande área quais mágicos habilidosos
de nervos e pulsações lá dentro do peito da galera em festa ao grito de mais um,
trepidação nas arquibancadas desta vida surpreendente. Sopapos e sentimentos amargurosos
nos adversários, silêncio de expectativa frustrada na torcida contrária.
Alegria e fama dos vencedores.
Assim também aqui no
chão dos comuns mortais. Palavras que enchem caçuás inteiros de conversa jogada
fora, planos, projetos e intenções insatisfeitas, no entanto se se pretender
mesmo avançar no manjar de tudo, lá está o canto da trave, e de chuteira direita
o atacante fulmina, e o arqueiro fracassa no pulo perdido, salto felino
monumental infeliz. Doutras vezes, o esquadrão desliza no tapete das paixões da
tarde de domingo, suave qual bolas de espuma nas calçadas do País; ali desenvolve
o cronômetro ansioso parábola infinitesimais do aproveitamento das melhores
chances...
Goelas dos locutores
rasgam o brado altivo da felicidade dos estádios e das praças, enquanto corre à
toa, nos palcos desta vida, resolve pouco, quase coisa nenhuma, diante da
esperança do sistema do treinador, e que façamos resultados no placar dos
finais das partidas, força da mídia, sabor do mérito da cotação milionária dos
passes desses atores fundamentais.
Houvesse treinos
coletivos e preparações individuais sem o gol no fim dos corredores, as telas
de nada importariam tão pouco nos instantes das tomadas de decisão nas jornadas
esportivas. Ali o crivo no calendário da plateia em delírio no instante daquele
tento inesquecível, placa no estádio, bem junto do portão principal.
Tome bola, golaço, replay, a bomba lá dentro do filó, a
hora sagrada dos tentos geniais , trinta e seis minutos da etapa derradeira.
Tome bola, dona felicidade! Instante esse dos plenos da realização humana
exemplo de concretização dos sonhos da vitória e melhores condições na
estrutura física dos esportes, peças e bolas em movimento no tabuleiro das
jornadas. Clímax de tudo isso na história das emoções e atividades insistentes
rumo à conquista das movimentações inevitáveis. Dois tempos de caminhada e
concretizações definitivas rumo ao infinito dos destinos eternos.
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