O que ocorreu, depois das
radicais mudanças impostas ao ambiente pelo homem tecnológico, oferece novas
cogitações, acrescidas de elementos científicos avaliadores de catástrofes, que
ano após ano diferenciam normas fixas e continuidades esperadas.
O dito efeito estufa do
aquecimento do planeta pelo acúmulo de gases na atmosfera vem servindo de
parâmetro às desagregações por que passa a Terra. Degelo nos pólos, cheias no
Sudeste da Ásia, seca no Peru, terremotos na Turquia, no Irã, nevascas na
Europa e no norte da América, deixam uma impressão de que algo endoidou nos
padrões da Natureza.
A indústria do petróleo causou
cicatrizes extremas ao âmbito vital que mudanças antes graduais se dão agora de
modo brusco, intempestivo, se pode dizer. Respostas que levavam décadas para
vir mostram-se céleres do dia para a noite.
Questionar previsões de
institutos meteorológicos tornou-se gesto anedótico, transformando teorias científicas
de controle das safras em meras ficções de altos custos e pouca finalidade.
As políticas ambientais hoje parecem tímidas perante o
apetite de lucro das madeireiras e transnacionais da extração dos subsolos.
Políticos ignoram por completo o interesse das gerações, querendo salvar
aparências, contudo, trabalhando na própria causa.
Enquanto isso, relatório da Academia Nacional de Ciências dos
EUA afirmava que o clima pode mudar com rapidez. No Fórum Econômico Mundial do
ano passado em Davos, Suíça, Robert Gagosian, diretor do Instituto
Oceanográfico de Woods Hole (EUA), alertou quanto a possibilidade de que
mudanças climáticas radicais em duas décadas, caso nada se faça para controlar
a emissão de gases-estufa, com riscos de derretimento acelerado das calotas
polares e das geleiras do Alpes, além de primaveras antecipadas nas latitudes
norte.
Nas palavras do físico Marcelo Gleiser, do Dartmouth
College, em Hanover (EUA), e autor do livro O
Fim da Terra e do Céu, A influência
mais dramática do aquecimento global é na chamada corrente do Golfo, que
circula dos trópicos ao Atlântico Norte e afeta o clima da Europa e o leste da
América do Norte.
Na medida em que
a corrente flui para o norte, ela libera calor, tornando-se mais densa. Um
líquido mais denso sempre afunda quando em contato com outro menos denso, como
mel em água. A corrente, mais densa, afunda na região do Atlântico Norte,
circulando de volta aos trópicos, onde ela é reaquecida antes de fluir outra
vez para o norte.
Por conta da indiferença dos
países poderosos, persiste a hipótese de se vivenciar modificações geológicas
profundas, fruto da ausência de gestão correta dos bens inesgotáveis,
destruídos com teimosia e burrice naquilo que parecia delírio e conto
fantasmagórico.
Infelizmente caro amigo,estamos nos encaminhando e por que não dizer galopando para um verdadeiro caus sem que ninguém se preocupe.Os frutos do Capitalismo Selvagem,cujo sabor será realmente amargo, certamente serão colhidos. Para os dirigentes das grandes Nações é simples: Salvem-se quem puder.Que será das novas Gerações? Quero
ResponderExcluirsalientar que a sua explanação sobre o assunto realmente é preocupante.Parabéns pela excelente matéria. Abraço Rita Guedes
Boa reflexão. Dado que as ações governamentais e empresariais, que deveriam ser discutidas em fóruns como Rio+20, esbarram na falta de conceito do desenvolvimento sustentável que englobe não somente questões ambientais ou econômicas, mas também sociais, culturais, tecnológicas dentre outras, sigamos fazendo a parte que nos cabe, o trabalho de formiguinha, em nossas casas e comunidades. Com certeza não corrigiremos o que já foi feito, mas podemos retardar outros efeitos mais danosos. Assim espero...
ResponderExcluirRita e Talyta,
ResponderExcluirGrato pelos bons comentários.
Abraços.