Paciência, bondade, compaixão... Dominar a vontade e buscar
agir de modo que atenda aos impulsos da humildade, e servir sem distinção aos
demais seres da natureza, a preencher de amor os dias que nos restam. Isso das
ações voltadas ao desenvolvimento do Eu maior, o ser essencial que o somos,
ainda que necessitados de compreensão clara, e isto será sempre a real
finalidade do existir.
Conquanto viver apresente demais significados aos olhos dos
dias, perante o Infinito seremos instrumentos da própria evolução e buscadores,
nas pegadas deste momento, do caminho da realização do ente espiritual que
habita nossa carne e nada mais representa do que o início da longa jornada rumo
ao Eterno
A existência na Terra envolve, pois, a descoberta dessa
finalidade, ainda que insistam desdizer os chamamentos e valores imediatos aos
quais multidões rendam homenagem e perdem, por isto, o sentido das horas em
face do brilho fosco da ilusão.
A permitir desvendar esse mistério das existências, dispomos
de atitudes mentais positivas que são, por vezes, redes que nos libertam dos
paredões da inconsciência. De perenes passageiros da agonia neste chão, tocamos
adiante o trilho do tempo e deixamos de jogar ao léu os valores inimagináveis
da virtude.
Ninguém, de pleno senso, jamais se verá dotado da compreensão
plena sem aceitar as limitações quanto a tudo em torno de si, porquanto meros aprendizes
do destino, na verdade somos viajantes da imensidão e deslizamos nesse mar de
tantos símbolos, a tecer o desconhecido, servos e senhores das nossas ações. O
quanto de melhor e positivo pudermos praticar no correr das vidas, moveremos
forças e eventos transformadores da nossa iluminação. Laboratórios de nós
mesmos, arquitetamos as cidades do futuro de dentro da perfeição que já
trazemos conosco bem no íntimo do coração.
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