Quantas vezes nas músicas, transformadas em saudades e sonhos, vagando soltas no universo das pessoas, ao ritmo das cantigas vindas das outras gentes lá de fora, contudo nascidas nalgum lugar do firmamento. Assim a longa esteira dos humanos, que espelha o tempo e segue o credo das gerações, sustenta que sabe o quanto vale conhecer os conteúdos e essas palavras levadas ao vento ao lombo dos animais largados nas selvas.
Há de perguntar os incrédulos quais os que justificam aceitar e confortar a si o balanço das horas ao sabor das palavras, porém que existem milhões espraiados nos países daí a fora nem de longe duvidar. Santos, fiéis criaturas do desconhecido, quedam assim as esperanças nos braços da certeza de que tantos desanimam e eles seguram suaves nos trilhos da alma.
Nisso desejam a firmeza da fé e teimam consigo no igual conhecimento das palavras sempre novas, ao gosto da consciência dos que aceitam de bom grado o bem de luz na consciência. Dizer dessa maravilha aos que nunca abrem mão dos pontos de vista da incredulidade é entregar ao léu os meios de salvação de como transmitir a esses o que eles jamais quiseram saber até agora, certezas que fogem impenitentes sem, no entanto, reconhecer o poder perene que elas têm.
Perante as contradições das criaturas restam tão somente admitir que o paladar com que recebem as palavras reflete o limite no padrão das possibilidades individuais, sujeitos a leis diversas que restringem o senso ao quanto de sua igual proporção.
Escrevi um grande texto para você, mas vinque fugi do tema amanhã retorno. Gostei muito do seu texto e do lírio, lindo. Um afetuoso abraço.
ResponderExcluirEstá certo você em sua colocação, sobre a força das palavras em nossa vida é em nosso estado de espírito. Ao ouvirmos determinadas músicas nos transportamos para aquele momento de saudade e de sonho dependendo do momento a que nos reveste determinada música. As ficamos tristes, outras alegres dependendo de quem é quando vivenciamos aquele momento.
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