Greenpeace

O pitoresco disso tudo é sermos os protagonistas do destino de tantas outras espécies largadas em nossas mãos diante dessa ignorância. O que alimenta o estômago do ente corrosivo desse animal do lucro, irresponsável garganta que significa buscar respostas e incessantes finalidades, porém que transporta ao Cosmos pequenos seres predadores insatisfeitos e resistentes, bactérias impacientes, devoradoras de paz.
A que viemos, de que sóis, de que surpresas matemáticas, fervilhando ambições e pouco grupal?! Folhas ressequidas nas árvores do Paraíso, tangemos os rebanhos em retirada e trituramos lixo e sobras de alimentos, entretanto dotados de inteligência e vontade geniais. Apostamos na supremacia dos antropoides, todavia sem maiores convicções ou júbilo.
Ali adiante, sim, existirá o encontro dessa união com a realidade definitiva do Universo de que sejamos parte, o que reclama atitude mental reservada aos anjos. Bem ali adiante. Traçamos os próprios pés nesse caminho de libertação, contudo pessoal, intransferível, rumo da verdadeira natureza de todos. E nisto nada de sobrenatural, justo na medida e no furor das multidões. Equivalente ao próximo estágio de evolução e conquista. Achar a essência, a impermanência dos corpos em queda livre, donde virá o grito da vitória na tarde primaveril dos amores vãos. O contato inevitável e direto com a Verdade mãe, a isso nos aguardam as esferas, mundo íntimo de possibilidades e certeza.
(Ilustração: 2001, Uma odisseia no espaço (50 anos).
Choca-me sobramaneira a forma como o homem e suas decisões são totalmente voltadas para o fator lucro. Os agrotóxicos invadindo as diversas plantações de dos diversos alimentos que estão em nossa mesa. Não importando se ele será a próxima vtima das atitudes. Mas o que importa é o lucro, não importando quantas pessoas pagarão com a vida as decisões por ele hoje tomadas.
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