Sucumbir no tom ácido dos objetos em decomposição, entretanto ciente das certezas em dias menos bizarros, quais atores imbatíveis das aventuras, mocinhos de novas histórias, andarilhos das florestas imaginárias aonde há uma luz que nos aguarda... Nessas horas, chegam antigas dívidas, restos das paixões alucinadas, feiticeiras das noites de sábado. Contudo elas andam pelas calçadas que transformam.
Crescem nisso as nuvens e marcas dos astros que percorrem o trilho das possibilidades, sinais indicativos de grandiosas mudanças logo ali adiante de erros que nesse lugar um dia se deram. Foram muitas as oportunidades, no entanto largadas no querer das massas. Preencheram o fastio das madrugadas em jeito de duras equações de prazer no trinco das contradições. Dormiram todos e jamais reviverão passados remotos que alimentavam de amores tortos através de dores profundas.
Até este dia, hora de rever as paisagens da infância e sorrir lá dentro por meio dos animais, olhar nos raios de sóis infinitos, persistentes, constantes, de memórias que resistem ao tempo, ou são partes do poder de querer no seio da vontade. Olhos acesos nas saudades vivas no coração e na paz dos seres, a força do inesperado toma conta de tudo em volta.
É exatamente assim. Quando assisto aquele filme E o Vento Levou, recordo-me da atriz voltando a sua fazenda para recuperar suas energias e lembranças. E é assim que me sinto, se não posso voltar fisicamente as minhas origens em busca de paz e relembranças, navego no pensamento e recordações, onde encontro paz e apesar da saudade também me faz lembrar de que eu era feliz e não sabia. Parabéns pelo seu texto, muito oportuno em razão do Dia dos Pais. ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️
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