Inútil indagar aos que veem soltas nas ruas as esfinges alucinadas a que vieram. Selvagens, elas cumprem papel de milênios e das gerações que sucedem, querendo ardentemente dizer aos viajantes a resposta do enigma de viver e penetrar o reino da Eternidade, entretanto, nessa missão exclusiva, não sabem deixar passar quem vinha, porém que não soubessem responder na hora e na ponta da língua. Enquanto tal, ardem de dor os sentimentos, as almas e os santos, testemunhas do que houve na praça sob o véu sombrio da morte e das tragédias. Pedidos fervorosos de amor persistem na face da existência dos que andam pelas largas avenidas. Por que assim? A que, assim?
Ninguém de sã consciência dormiria naquela noite sem ouvir distantes gritos e os gemidos da sobrevivência no movimento dos corações. Espécie de penitência clamava união de todos em vigília e prece. No meio das pedras desse deserto como que de carne mãos pediam misericórdia a todos os céus e aos monumentos que vagam agressivos pelas cidades.
Rico texto exto. Parabéns! Mensagens cheia de enigmas, bem ao ao estilo da época e de hoje.
ResponderExcluirVocê é incrível! Consegue inserir no hoje uma figura do passado e tão bem se inseriu no contexto atual.
ResponderExcluirTão bom ler um texto que mesmo cheio de enigmas, nos mostram um homem sensível a acontecimentos atuais. Abraço, Emerson !
ResponderExcluirAmo ler os seus textos. Não vejo a hora de ver o seu livro trazendo uma coletânea dos seus textos. Cada texto seu trás uma lição de vida, ainda que no primeiro momento não consiga assimilar mas depois de um breve tempo consigo entender a mensagem que você nos passa. Obrigada por nos proporcionar momentos de prazer ao ler os seus textos. Um grande abraço amigo Emerson.
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