sábado, 9 de maio de 2020

Sinais

O dia que haverá de chegar trazendo os sinais, de uma hora a outra, quando os pássaros silenciarem; cuidem, pois, de reunir o que resta e tocar adiante o barco dessas ilusões que gradualmente perdem força. Qualquer esquina servirá de ponto de encontro aos que terão de tocar adiante mundo de corações aflitos. Serão os líderes que restam do jeito deles que conduzirão os destinos da massa ignara, olhos postos no futuro ausente. Portas que abrem de par em par manifestarão do caminho à multidão enfurecida. Pais, filhos e netos, todos de mãos firmes no porta-estandarte da esperança, sobrevivem aos mistérios e vagam soltos entre os dentes dos arranha-céus abandonados; só filmes fantasmagóricos e solitários aonde antes foram veículos, festas e ruídos estonteantes dos trastes acesos na lama da carne.

Qual disseram, a que mundo fugiram os pássaros, eles que aqui deixaram tontos de melodias artificiais as bocas amargas da véspera. Espécie de angústia elaborada de tantos noticiários, a tradição desapareceu. Uma grande tribulação prepara a humanidade em forma de passageiros de tempos novos que nascem da brisa matinal. Ali todas as nações já ouviram o Evangelho. Haverá sacrilégio, morte e destruição; templos fechados e gente buscando as derradeiras notas do passado distante. 

As vozes gritam em movimento de acreditar nessas naves que virão colher os prometidos largados pelas calçadas do Universo. Tudo pedaços flutuantes de sonhos estranhos, juntos na hora do Arrebatamento. Por causa da maldade, o amor de muitos esfriará e pessoas ficarão perplexas com a agitação dos mares. Ocorrerão desavenças no seio das famílias e das nações. O Sol e a Lua deixarão de brilhar e as estrelas cairão do céu. Um tempo de sofrimento como nunca houve, mas que será abreviado em nome dos eleitos. Por isso, é importante estar preparado, vivendo de maneira que agrade a Deus (2 Pedro 3:14).

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