segunda-feira, 4 de maio de 2020

Cuidados mínimos

Do dizer popular, sábio por demais, se ouve: Livra-te dos ares que eu te livrarei dos males. Frase simples bem aos moldes dos tempos dagora quando a Natureza apresenta desafio à sobrevivência humana através dos gestos mínimos de segurança a fim de reduzir os riscos de uma epidemia que se alastra mundo afora. 

Cabem, sim, providências individuais objetivas. Ainda que reclamem tanto do poder público, e é dever dele que cumpra seu papel de gestor social, no entanto aos indivíduos resta promover as ações particulares, evitar os riscos coletivos das multidões, passeios descabidos e outros, quando indicam recolhimento social. Sem contar as atitudes preventivas de máscaras e asseio.

Tem sido assim nesse tempo inesperado de virose, a recordar na história momentos outros de crises radicais e largos desaparecimentos na Humanidade. Chamar a si as orientações. Evitar fazer de conta que não é consigo. Erguer os olhos das vaidades tolas e alimentar o sonho plural de uma sociedade amiga, una, progressista. Porquanto isso tudo passa pela consciência dos componentes do grupamento social. 

Há como que um aviso suspenso nos ares, de respeito ao que propõem as autoridades, isto numa época de ampla divulgação das normas e livre circulação de materiais de aconselhamento por várias vias. São tempos escuros, sem discriminação de quem quer que seja. A vida nos cabe zelar a peso de ouro, entretanto existem aqueles que se acham acima do mal e do bem, expondo-se a desconhecimentos propositais, qual quem desafia o Universo a encontrá-los no tumulto dessa fase de tantos habitantes. Teime não, meu amigo. E lembro aqui uma citação de Pitágoras: Uma lei existe que jungiu implacável o dom da liberdade às garras do destino.

Por isso, quando nada lhe impõe sair de casa de bobeira pelas veredas do dia, permanece no lar, que boa romaria faz quem na sua casa está em paz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário