... E se refaz logo em seguida, mundo este nosso mundo onde mourejamos à busca de libertação definitiva da condição sob que existimos. Laço de incompreensões e portal das maravilhas, nele traçamos o decorrer dos dias aqui onde aguardamos os Céus no direito de saber antes o que virá. Quando chegam respostas textuais, até aceitamos a forma, no entanto carecemos de maiores esclarecimentos que justifiquem a outros setores racionais da consciência animal, que sirvam de explicações e preencham os espaços do entendimento.
As horas sucedem o tempo e o Sol ilumina caminhos... No vazio de momentos deste presente que ronda o inesperado, nuvem de sombras cobre os horizontes e raramente revelam maior conformação, porquanto a ninguém foi dado saber de tudo além das existências atuais. Estágio primitivo, pois, de sentimento dos valores do Universo, apenas um mínimo de pequenas estampas fere o senso num tanto mais de futuro, porém, de acordo com o limite do insondável às constatações humanas, seres audazes que permanecem soltos no ar entre súplicas e misericórdias.
Todos, sem exceção, bem anseiam descortinar os degraus do Paraíso, outrossim submetidos ao determinismo da espécie no transcorrer frio das eras. Luzes que acedem de raro em raro e tocam sonhos e esperanças, e atônitos vão a sós face a face com o relativismo do conhecimento geral.
Isso, pois, de perguntar sacode as noites, prevalece nas crises de viver... Reúne mostras de interpretações dos sábios e deixa que acalmem pensamentos ansiosos, todavia no prazo do conforto e das satisfações, o que some como que por encanto ao primeiro obstáculo. Adiante reagem de armas em punho ao frigir das angústias e das dúvidas, e sofrem com isto quais guerreiros perdidos pelas escuras cavernas da ignorância.
Bom, quisemos assim demonstrar aspectos do teorema das ausências de claridade na alma até quando, um dia, vislumbremos alvoradas de rara beleza que nos reservam Amor, depois das muitas existências nas escolas deste Chão.
(Ilustração: Colagem, Emerson Monteiro).
Na vida nos deparamos com as incertezas, em receber “nãos” e não saber como administrar estes momentos de rejeição na vida. Sempre buscamos e investimos em nossos sonhos na esperança de um retorno ainda que em pequenas proporções. As ausências são lapsos em nossos vida que não temos como preencher. Um vazio, uma ausências, uma tristeza, uma solidão , não temos e nem sabemos como superar estes desatinos que a vida nos trás. Um carinhoso abraço ao amigo Emerson Monteiro.
ResponderExcluirBela colagem. Uma mistura de beleza, cor e caos. Bem adequada ao tema.ude ótimo para você.
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