Em meio a relatos pessoais e preservação da gesta interiorana, esta obra oferece descrições pormenorizadas de tipos característicos das gentes e cenas que bem caracterizam mundo rural de heranças tardias do Ciclo do Couro, seguidas pela existência dos últimos engenhos de rapadura, do Ciclo do Açúcar, em retratos de memória recolhidos através da oralidade.
Tatu, eis o nome da povoação em torno da qual tudo acontecem, núcleo onde vivera a matriarca Fideralina Augusto Lima, trisavó de Emerson Monteiro, sob cuja legenda se formaria o clã dos Augustos, de Lavras, família vinculada à vida pública cearense e detentora de influência nos povos do Cariri e do litoral, e ainda agora ligada aos destinos estaduais.
Com 154 páginas, editado pela BSG (Bureau de Serviços Gráficos), de Juazeiro do Norte CE, o livro traz capa ilustrada pelo artista plástico Reginaldo Farias, cabendo aos intelectuais cearenses Dimas Macedo e Cristina Couto a apresentação do trabalho.
É este o mais recente trabalho de Emerson Monteiro, que já publicou Sombra e Luz, Noites de Lua Cheia, Cinema de janela e É domingo.
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