Indiciado pelo estranho, que lhe convenceria descer à caverna, Aladim avista ricos tesouros em joias e pedras, porém os deixaria para trás na intenção precípua de obter a lâmpada e os favores do gênio que nela vivia.
Bom, quem quiser encontrará a história nos seus detalhes pelos salões imensos da internet, mesmo porque nossa disposição é avançar noutras considerações quanto ao simbolismo da caverna perante os refolhos do psiquismo. A caverna guarda desde sempre os segredos e mistérios do Inconsciente humano, território de todos e promessa das lâmpadas maravilhosas dos mergulhos na alma de alguns eleitos.
De lá tudo vem. Aquilo que os inteligentes querem dominar já existe latente na inconsciência desse cosmos adormecido dentro da potencialidade das visões interiores a descobrir. Nada haverá de novo sobre o chão século algum, antes ou depois. O que restará aos inventores, isto, sim, representa as tais preciosas pedras, e trazê-las à superfície do lado de fora da caverna.
O que também fala quanto às demais revelações na face do imprevisível, perseguidos de perto pelos desejos frios da razão interesseira. Constrangido, no furor das tempestades avassaladoras, o equilíbrio aflige e pede o perdão da própria ingenuidade aprendiz. Grita, esperneia, desespera. Nesse momento crítico, Aladim lança mão da lâmpada maravilhosa, e ergue do centro da Terra o poder supremo de amar e ser feliz.
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