Renovar o gosto de sorrir das crianças, trazer de novo o sabor inesgotável das frutas boas dentro da alma da gente. Viver os instantes da alegria como razão principal de existir... Apreciar o tempo nas paisagens do dia, o vento a circular as florestas e seus passarinhos em festa a cantar a intimidade dos sonhos. Permitir que a vida fosse um filme bom do começo ao fim, do fim ao começo. Preencher de laços os dragões das lanças nas armas da tranquilidade. Alimentar os bichos de confiança que nasça dos ombros fortes das criaturas humanas. Tratar outros assim do jeito que se pretender que os outros tratem a todos indiscriminadamente.
Dar chance ao direito universal do respeito coletivo às pessoas qual atitude natural das religiões. Deixar que as flores iluminassem o passo dos líderes por meio da compreensão dos problemas e elaboração das melhores soluções comunitárias. Elaborar o parto de uma civilização transformada nas roupas dos dias que desmancham as doces oportunidades. Abraçar o bom senso nas fibras das decisões administrativas e nos gastos orçamentários sem segundas intenções ou espúrias ganâncias.
Bom, o projeto existe no território ideal dos místicos, no entanto reservado a grupos isolados, jogados fora dos lances matemáticos das razões interesseiras, nas garras do esquecimento. Acho até que todos já sabem, porém fogem com fome de sangue, feras perigosas presas dos objetos materiais e tesouros artificiais.
Da ausência da cura padecem ainda os seres humanos. Andarão vagando bêbados de angústia enquanto desconheçam o poder exponencial do sentimento e da humildade, início da reconstrução dos perdidos movimentos, e viverão de verdade só nas próximas gerações tamanhas felicidades?!...
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