
Hoje analiso melhor o que Seu Antônio dizia quando falava das práticas esportivas ligadas ao lado religioso das pessoas. É que em tudo por tudo nelas habitaria o senso espiritual, seja quando e onde existam criaturas humanas. Nem sempre só à frente de grupamentos voltados ao dizer institucional de religiosos, líderes de si comandam o outro lado das ocorrências externas.
Seja quente ou frio, porque morno eu vomito – avisava São Paulo. Nas opções do drama social há diversos papeis a preencher o espaço da compreensão. Desde soldados a serventes e pedreiros, músicos e matemáticos, enfermeiras, vendedoras, atores, senadores da República, todos especialistas na condução de seres úteis ao fluir das gerações.
Sei, igualmente, da necessidade principal de realizar a formação da consciência espiritual onde quer que seja o passo das ações de sobrevivência do instante.
Via neles, nos jogadores em campo, o poema da Criação. Longe apenas dos intelectuais, letrados, formadores de opinião, aqueles também cumprem a faina dos espetáculos, nas tardes mornas dos finais de semana, entretendo outros irmãos perante a calma de refrescar o juízo enquanto trabalhavam naquilo que lhes cabe no espaço das quatro linhas. Sim, Seu Antônio, quanta espiritualidade nos praticantes de todas as modalidades esportivas neste chão de tanto suor e lágrimas, sonhos e risos.
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