O egoísmo, excesso de zelo consigo, dispõe do tanto que gera crises, medo, quando na rotina mecânica dessa civilização que ora domina a conta do poder no chão das almas. Milênios a fio, sulcos profundos rasgam a essência do ser que somos, entregues aos desejos só mundanos, artífices do interesse particular, alienados adoradores do velho umbigo desse atraso. No entanto, clamor das horas mortas acompanha os aventureiros da história feitos sombras que segue seu par, sina dos buscadores da Luz.
Enquanto permanecer isolados catadores de vaidades, os humanos vagam no mar da existência quais escombros do que produziram das benfazejas doações divinas, náufragos das experiências de sonhar e permanecer contrários às reais possibilidades do que veio até aqui buscar.
Já foram muitas as dores desse parto que demorar a surtir seus efeitos providenciais na sociedade dos homens. Instrumentos da salvação de si, líderes carecem de mais lucidez na condução dos destinos, e apenas usufruem a oportunidade, lançando fora matérias primas da sorte.
Bom, é isto, de rever os propósitos por tempos adormecidos nas paisagens da beleza interior, horizontes vastos de prazeres jamais experimentados dos que dormem sobre os espinhos da inércia que brilha silenciosa na consciência das pessoas. A criatividade representa, pois, limpar pensamentos nefastos e olhar de vez o sol que se abre às nossas vistas de fazer o bem, poder infinito à nossa disposição.
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