Porquanto as picuinhas daqui do chão nada mais são do que picuinhas que passam com extrema facilidade. Mas que significam algo, longe de apenas desconsiderá-las inúteis. Representam o instrumento de cordas com que comporemos as nossas melodias de crescimento espiritual. Não houvesse e nada haveria. Resta guardar as proporções necessárias, sem excessos de zelo e fora das fraquezas humanas a que Salomão denominou vaidades.
Lutar, no entanto, contra a incoerência dessas armas materiais da evolução justifica bem a que viemos no território ardiloso deste mundo. Trabalhar o solo fértil da razão, produzir o sustento da sobrevivência e conhecer a educação. Respeitar o semelhante. Amar a si nas escolhas de qualidade que se façam. Render obrigação às leis determinantes do Universo, atitude no mínimo inteligente.
Olhar o lado de onde vem o Sol. Alegria. Honestidade. Sabedoria. Quantas e tantas oportunidades pululam à nossa frente e por vezes observamos só indiferentes o senso do que querem dizer, no calendário do tempo que esvai numa velocidade espantosa.
Pequenos detalhes que fazem a diferença marcante no que tange o gosto de cumprir as ordens do Poder de que poucos ou ninguém ainda compreende. Ao abrir os olhos da manhã é o momento ideal de estabelecer contato principal com o dia. Mergulhar as águas profundas do ser interior e revelar a ciência da boa vontade. Reunir os elementos do processo vida e mostrar a si o quanto de mistério existe no Infinito pedido compreensão. Minerar os cascalhos das horas em pedras preciosas, dizer a que veio além das perdições incontidas da errante matéria. Desvendar o coração aos valores eternos que brilham pelas veias à espera de alguém que lhes estender a mão e junte consigo os partos das consciências.
Definir a que veio e aonde quer chegar, providências inevitáveis de quem deseja paz aos instintos da revelação das possibilidades da harmonia no meio de tantos desafios e positivos.
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