Quão poucas vezes, à medida das suas necessidades, os humanos vivem períodos de plena paz. Desde sempre, vieram primeiro as urgências de sobreviver diante das intempéries e do meio. Lá adiante, com o exercício da posse das terras e dos bens perecíveis, chegaram os apegos patrimoniais e a ânsia da prepotência sobre os demais. Nisto cresceram as dependências abstratas ao poder temporal. Eis o quadro atual. Ricos versus pobres; nações desenvolvidas versus emergentes e miseráveis. O cenário é um só, o circular das gerações perante o definitivo do que nunca vem, aos limites deste chão. Vaidades mil. Supérfluos versus fome. Leveza contra ansiedade.
Nisso resta clara a ineficácia da imaginação dos acadêmicos. E os frutos vagam soltos pelo ar das multidões enfurecidas nas guerras de conquistas e manutenção dos domínios, largando longe o direito dos simples de querer tranquilidade. Paz vira sonho, só sonho. Só ilusão dos desamparados, de artistas visionários, enquanto eles planejam novas desavenças, pouco importando o custo de vidas e harmonia.
No entanto se sabe o quanto de ilusão isto significa em termos de verdade. Espécies de celerados no comando, bobos enfurecidos, detonam as armas que eles mesmos planejaram e fizeram a troco da destruição. E saber que tudo isso representa única e apenas a falácia das ideias e dos direitos todos sabem, na esquizofrenia das feras famintas de civilização. Destroem a natureza, ferem, dominam a inutilidade, nos empreendimentos falsos.
Salvar a si, eis a que estamos aqui. Este o sonho de paz na imensidão. Reverter a origem do sonho e preservar o amor nos corações. Toda a arte, todos os folguedos têm este itinerário certo, na reluzente universidade do tempo. Fugir não tem aonde. Meros bichos de aventuras errantes, coçam suas feridas debaixo das sombras e ignoram o futuro, longe da esperança.
Riem do quanto até agora produziram, e olham os céus, em clamor de misericórdia. Mas isto também conta, nos tribunais da felicidade. Nada estará perdido, jamais. Há os sonhos de paz livres, soltos pelo ar.
Você é minha paz, minha luz, minha estrela guia, meu apoio emocional, ilumina meus dias, trazes alegria para minha vida. Sabe o que eu gostaria mesmo? Estar numá ilha deserta, onde pudéssemos passar horas a fio ,apenas vendo e ou
ResponderExcluirVendo e ouvindo vc.
ResponderExcluirSaudades de vc...
ResponderExcluirMuito oportuna a sua abordagem sobre a paz...já lhe disse em outros momentos, o mundo inteiro procura a paz. Mas enquanto tivermos uma criança fora da escola, um pai de família desempregado, um jovem sem expectativa sendo adotado pelos traficantes, a concentração de renda no mundo como um todo, não só no Brasil, não teremos paz e a violência perpetua. Vemos aqui, bem perto de onde moro aos domingos, quando da minha ida a igreja, triste cena, valores moradores de rua dormindo nos bancos da praça...segundo as pessoas que lá convivem trata-se de pessoas drogadas, sem família, sem esperança de nada. Faço pequenas ações, um lanche, um cafezinho, mas sei que isto nada representa no universo de miséria em que eles convivem. E aí eu me pergunto, como ter paz em mundo tão desigual, tão desumano. Hoje a sociedade vive refém do medo, da violência exarcebada que assola a nossa cidade, e vemos os jovens pagarem com a vida os desmandos dos nossos governos e da corrupção deslavada que assola o país.
ResponderExcluirVários moradores de ruas.
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